terça-feira, 29 de junho de 2010


O milho é grande fonte de energia por conter alto teor de carboidratos, além de possuir quantidades consideráveis de vitaminas B1 e E e sais minerais.
A vitamina B1 (tiamina) ajuda na regularização do sistema nervoso e aparelho digestivo, e tonifica o músculo cardíaco. A vitamina E apresenta propriedades antioxidantes sendo, por isso, utilizada na conservação de alimentos. Ela combate a degeneração muscular, atua no crescimento e protege o sistema reprodutor, aumentando a potência sexual.É ainda rico em Fósforo (necessário ao cérebro).
O milho deve ser comprado fresco, com as folhas bem verdes e vivas e cabelos marrom-escuro. Se ele estiver à venda já sem casca, verifique se a ponta inferior da espiga é afilada e macia. Isso indica que ele está em boas condições.
O milho pode ser consumido por pessoas que possuam o aparelho digestivo delicado, por ser de fácil digestão. O óleo de milho é indicado porque dificulta a formação de gordura no sangue, reduzindo o nível de colesterol.
Pode ser preparado em espigas inteira, grelhado ou cozido em grãos. E fica mais saboroso quando se espalha manteiga ou margarina sobre as espigas.
Seu período de safra vai de dezembro a abril.


CRIAÇÃO DE CODORNAS


A codorna existe desde a antiguidade na Europa como ave migratória - de plumagem cinza-bege e pequenas listas brancas e pretas - foi levada primeiramente para a Ásia - China, Coréia e, depois, para o Japão. A codorna, hoje criada em cativeiro, é o resultado de vários cruzamentos efetuados, no Japão e na China, a partir da sub-espécie selvagem Coturnix coturnix, de origem européia. Já no ano de 1300 d.c. a codorna foi domesticada pelos japoneses em função do canto melodioso dos machos. Na primeira década do Século XX os japoneses conseguiram, após inúmeras tentativas, promover sua criação de forma racional, em pequenas gaiolas, com produção em série, com vistas à exploração comercial. Graças à sua alta fertilidade, abundante postura de ovos e exigência de pouco espaço para seu confinamento, mais a facilidade de transporte, a codorna tornou-se uma das principais fontes de alimentação para os vietnamitas durante a guerra contra os Estados Unidos. No Brasil, as codornas foram trazidas por imigrantes italianos e japoneses na década de 50. A partir daí sua produção vem se consolidando, tornando-a uma importante alternativa alimentar no país.Mercado A criação de codornas (coturnicultura) tem apresentado um desenvolvimento bastante acentuado nos últimos tempos. Os principais fatores que contribuem para isso são: o excepcional sabor exótico de sua carne, responsável por iguarias finas e sofisticadas; o baixo custo para implantar uma pequena criação, podendo se tornar uma fonte de renda complementar dos pequenos produtores rurais. Do lado técnico-econômico, torna-se ainda mais atrativa, ao verificar-se o rápido crescimento e atingimento da idade de postura, a elevada prolificidade e o pequeno consumo de ração. Vantagens da criação de codornas Este tipo de criação apresenta algumas vantagens, tais como:- Rápido crescimento;- Precocidade sexual;- Alta postura;- Elevada rusticidade;- Baixo consumo alimentar.A criação A criação de codornas pode ser em dois níveis, que são:- Criação Doméstica: É aquela feita em residências ou em apartamentos, não exige um rigor técnico acentuado, porém, são necessários alguns cuidados básicos, como por exemplo com os dejetos.- Criação Comercial: É aquela feita em grande escala, onde o objetivo do criador será a comercilaização do produto final.A implantaçãoNo momento da implantação da criação deve-se dar atenção a alguns fatores importantes, que são a:- Localização: É de fundamental importância, já que se devem ser respeitadas as condições de conforto exigidas pelas aves;- Temperatura: A temperatura ideal deve estar entre 20 e 23ºC;- Luminosidade: Este fator é o responsável pela postura, no caso da criação comercial, recomenda-se 18 horas de luz entre natural e artificial;- Água: Responsável pelo metabolismo da ave, como também pela desinfecção das instalações. Ter uma água de boa qualidade é fundamental;- Circulação de ar: Ter um ar que possa ser renovável é muito importante, visto que, isto possibilitará a eliminação do excesso de umidade do ambiente, do calor e dos gases formados pelo metabolismo da ave.Estrutura A estrutura básica deve contar com uma boa disponíbilidade de área, água, além é claro de um clima favorável, lembrando que estes requisitos são indicados para o empreendedor que deseja ter uma criação comercial.Instalações e Equipamentos Irão variar de acordo com o tipo de criação, ou seja, doméstica ou comercial, porém, se torna válido citar alguns tipos de instalações e equipamentos:- Galpões Fechados (laterais). Apresenta um alto custo, além do que não podem ser muito grandes e largos, pois dificultam a circulação de ar, recomenda-se que se tenha várias janelas.- Galpões Abertos (laterais). Apresentam maior economia quando implantados em regiões de alta temperatura, porém, deve-se contralar a temperatura durante o inverno. Este tipo de instalação exige telas nas laterais, a fim de evitar a fuga das aves e impedir a entrada de predadores.- Telhados. Influência na temperatura interna do galpão, as telhas de barro oferecem maior conforto térmico, porém, exigem maior gasto com madeiramento, por outro lado, as telhas de cimento amianto são de custo mais baixo, porém, aumentam a temperatura interna. - Piso. Pode ser de cimento rústico ou outro material, deve apresentar uma pequena declividade.- Gaiolas de Postura. Possibilita um melhor controle produtivo das aves, recomenda-se as gaiolas de arame galvanizado, são padronizadas nas medidas 100cm X 30cm (comporta 30 aves) ou 100cm X 40cm (comporta 40 aves), com duas ou três repartições. Pode-se utilizar gaiolas de madeira (com fundo de arame), tem como vantagem o baixo custo.- Gaiolas de Recria. São utilizadas na fase intermediária de crescimento. As aves são alojadas com 15 dias de vida e saem quando atingem os 35 dias.- Gaiolas para Codornas de Corte. São de tamanho 100cm X 40cm.- Bebedouro. O mais comum é o do tipo nipple, pois possibilita obter melhor qualidade da água, economia na sua administração e maior controle nos medicamentos.- Comedouros. Geralmente vem junto com a gaiola.Investimento InicialHá uma série de fatores que influenciam nos custos a serem empregados num empreendimento, os quais irão variar de acordo com as escolhas do empreendedor e docapital que o investidor dispõe para montar uma criação de codorna. Para uma criação de 30 aves adultas com os equipamentos necessários e montados numa área de 20m², seránecessário desembolsar uma quantia de R$ 1. 500,00 (mil e quinhentos reais) aproximadamente.Os Sistemas de Criação Existem três tipos:- Criação Sobre Camas. É o de menor tecnologia, consiste basicamente em criar as aves sobre um material absorvente, denominado cama, geralmente de sabugo de milho picado, casca de arroz ou aparas de madeira.- Criação em Gaiolas no Sistema de Baterias. Muito utilizado na fase de crescimento (15 a 35 dias) e na fase de postura. Este nome bateria é dado devido ao conjunto de 4 ou 5 gaiolas, uma sobre a outra, com espaçamento de 15cm.- Criação em Gaiolas no Sistema escada. É o sistema mais moderno de criação, consiste no uso de gaiolas de arame galvanizado, idênticas as utilizadas no sisitema de baterias, fixadas de maneira a dar a impressão de uma escada. Apresenta como desvantagem o seu alto custo. Alimentação É constituída basicamente da:- Ração. Há no mercado rações fareladas de uso exclusivo de codornas, pintinho de codorna. Após a eclosão, deve ser mantido em jejum durante 24 horas. A partir deste período receberá ração à vontade. Esta ração contendo 26% de proteína bruta deverá ser oferecida à ave até a idade de 45 dias, quando é levada ao abate ou para a produção de ovos. O consumo estimado no período é de 500 gramas por aves. A partir de 45 dias, as fêmeas receberão a ração de postura com cerca de 23% de proteína bruta. Devem ser oferecidos, diariamente, entre 30 a 35 gramas desta ração por ave. A ração deve ser armazenada em local seco e fresco, não ter contato direto da embalagem com o piso e não ser guardada por período superior a 30 dias. Deve-se evitar, ainda, que seja atacada por roedores.- Água. A água deve ser potável e sempre à vontade.O Manejo Divide-se em: - Manejo de Reprodução. As codornas de reprodução devem, preferentemente, ser mantidas em gaiolas coletivas de macho e fêmea. Semanalmente, o macho de um abrigo deve ser trocado de lugar com o macho do abrigo vizinho e assim sucessivamente. Recomenda-se um macho para cada 2 a 3 fêmeas. Devido à grande sensibilidade das codornas à consangüinidade, com marcados efeitos nocivos, recomenda-se evitar os cruzamentos entre parentes próximos. Os ovos férteis de codornas podem ser incubados naturalmente com galinhas anãs ou pombas, muito embora seja um método de pouca eficiência, devido às grandes perdas. O mais recomendável é através da incubação artificial. - Manejo do Pintinho. Decorridas as primeiras 24 horas da eclosão, os pintinhos devem receber aquecimento, ração e água à vontade. A temperatura inicial de criação deve ser 38ºC. A partir do terceiro dia de vida, procede-se à redução diária de 1ºC até que a temperatura se torne ambiente. O piso da criadeira é forrado com papel durante os três primeiros dias de vida. A ração será distribuída na própria forração de papel por sobre o piso, nos três primeiros dias. Depois oferecida em cochos do tipo bandeja. Os bebedouros devem ser lavados e sua água trocada, no mínimo, duas vezes ao dia. - Manejo da Recria. A recria compreende o período entre 16 e 45 dias de idade. Nesta época, as aves continuam recebendo ração e água à vontade. - Manejo de Postura. A quantidade de ração por ave deve ser de 30 a 35 gramas, e a água deverá ser fornecida a vontade. Para um índice elevado de postura, o ambiente da criação das codornas em produção deve ser iluminado na base de uma lâmpada incandescente de 15 WATTS para cada 5 metros quadrados de galpão. - Manejo dos Ovos. Os ovos serão colhidos duas vezes ao dia. A primeira coleta realizada pela manhã e a outra, à tarde. Eles devem ser acondicionados nos pentes próprios, mantidos sobre refrigeração, para que as suas qualidades nutritivas sejam conservadas. Os ovos destinados à incubação serão mantidos em ambiente fresco, arejado e nunca por um período superior a 7 dias.Prevenção de Doenças Constituem-se práticas que contribuem para a saúde das codornas a limpeza e a higienização do ambiente da criação, a limpeza freqüente dos bebedouros e comedouros, assim como, a retirada periódica das fezes nas bandejas coletoras. Deve-se lavar e desinfetar a bateria ou a gaiola toda vez que dela for retirado um lote. - Vacinação. As codornas devem ser vacinadas contra as doenças de Newcastle e Coriza, por se constituírem naquelas de maior importância econômica. * Vacinação de Newcastle:- 1ª dose. Aos 21 dias de idade, vacina vírus vivo, amostra La Sota - via ocular, instilando-se uma gota de vacina no olho.- 2ª dose. Aos 45 dias de idade, vacina vírus morto, oleosa -via injetável, no músculo do peito, ou subcutânea, na dose de 0,5ml (meio mililitro).* Vacinação de Coriza Infecciosa:- 1ª dose. Aos 28 dias de idade, vacina amostra morta, a absorvida em hidróxido de alumínio - via injetável, no músculo do peito ou subcutânea, na dose de 0,5ml.- 2ª dose. Aos 45 dias de idade, vacina amostra morta, emulsão oleosa - via injetável, no músculo do peito ou subcutânea, na dose de 0,5ml.- Vermifugação . Aos 30 dias de idade, vermifugar as aves, através da ração, com drogas à base de mebendazole. Repetir a medicação 3 semanas após. A dosagem deverá ser o dobro daquela recomendada a galinhas.Comercialização Qualquer criação comercial tem por objetivo o lucro. Na criação de codornas, seja para a produção de ovos, produção de carne ou pintos de um dia de vida, não poderia deixar de ser diferente. Por ser uma criação exótica, existem alguns fatores para os quais o criador deve se atentar, são eles:- Considerar que o consumo de produtos é maior nos grandes centros urbanos;- Regiões onde existam cooperativas que tenham cooperativas que tenham atividades relacionadas à avicultura, principalmente de postura, poderão ser um excelente meio de escoar a produção, por estarem envolvidas na comercialização de ovos;- A venda para atacadistas também é uma forma de escoar a produção. Neste caso, é possível a associação entre o produtor e o comerciante, ficando cada um com a sua responsabilidade;- A comercialização direta ao consumidor é vantajosa para pequenas criações (5.000 aves poedeiras, por exemplo), por permitir maior lucratividade. Esta vantagem, no entanto, diminui quando são granjas maiores, devido aos custos envolvidos na comercialização do produto.Criação Doméstica Se o objetivo é ter uma criação pequena no fundo de casa, ela pode ser iniciada com codorninhas de 1 a 28 dias. Outra opção é começar com algumas matrizes e reprodutores e depois selecionar, em cada geração, os machos e fêmeas mais robustos, para dar origem a novos reprodutores. Não há muito rigor técnico para a criação doméstica, pois, geralmente, o objetivo do criador é o de obter ovos para seus familiares e ter as aves como um hobby. Contudo, mesmo nestas condições, são necessários alguns cuidados. Os dejetos, por exemplo, precisam ser adequadamente eliminados, pois o seu acúmulo irá ocasionar a proliferação de moscas ou outros insetos e mau cheiro em excesso. As gaiolas existentes no mercado podem ser utilizadas neste tipo de criação, com pequenas modificações quando necessário.Lembretes Importantes Alguns fatores que devem ser considerados por parte do empreendedor:- Manter um controle rígido de qualidade e o conhecimento, por parte do criador, das principais características do animal são fundamentais; - A criação racional de codornas segue regras básicas de manejo, alimentação, sanidade e instalações.

As pimentas e os pimentões pertencem à família Solanaceae e ao gênero Capsicum. É cultivada principalmente nos estados de MG, BA e GO. Consumidas no Brasil, principalmente na forma de conserva de fruto inteiro em vinagre ou azeite.
A pungência ou picância das pimentas deve-se a presença da capsaicina. A substância química que dá à pimenta o seu caráter ardido é exatamente esta que possui as propriedades benéficas à saúde. A capsaicina têm propriedades medicinais comprovadas, atua como cicatrizante de feridas, antioxidante, dissolução de coágulos sanguíneos previne a arteriosclerose, controla o colesterol, evita
hemorragias, aumenta a resistência física. Além disso, influencia a liberação de endorfinas, causando uma sensação de bem-estar muito agradável, na elevação do humor.
CLIMA E SOLO
É cultivada em regiões de clima tropical com precipitação pluviométrica variável de 600 a 1.200 mm e uma temperatura média de em torno de 25ºC. Temperaturas inferiores a 15ºC prejudica o desenvolvimento vegetativo da planta. O solo mais recomendado é o que apresenta textura leve com pH entre 5,5 a 6,0 com boa drenagem.
VARIEDADES
As variedades de pimenta mais cultivadas no Brasil são: a) pimenta malagueta – fruto de 2cm de comprimento e em média 0,5 cm de largura e coloração vermelha forte.b) pimenta comari – fruto esférico e vermelho-escuro;c) pimenta de cheiro – fruto esférico e cor amarela;d) pimenta chifre de veado – cor vermelha ou amarela e frutos com 5 a 7 cm de comprimento e 1,5 de largura e apresentam curvas na extremidade.
PLANTIO
Nas regiões mais frias, o plantio deve ser feito de agosto a outubro e nas regiões mais quentes em qualquer época do ano. As sementes 2 ou 3 g por metro quadrado vão primeiro para sementeiras, distribuídas em sulcos distanciados 10 cm. Um grama contém 300 sementes. Para o plantio de 1 ha é preciso cerca de 300g de sementes. A germinação ocorrerá de 15 a 20 dias após o plantio e as mudinhas devem ser mudadas
quando apresentarem de 4 a 6 folhas.As mudas devem ser transplantadas para o campo, canteiro ou vaso, com 15-20 cm de altura, cerca de 50-60 dias após a semeadura.
ADUBAÇÃO E CALAGEM
Fazer a correção da acidez do solo e adubação com base na análise química do solo. O solo deve ter boa drenagem e pH entre 5,5 a 6,8. Aplicar calcário para elevar a saturação de bases a 80%. Em situações onde é muito difícil fazer a análise química do solo, existem algumas aproximações que auxiliam o produtor quanto às quantidades e tipos de adubos a serem utilizados.
Recomenda-se o uso de 1 a 2 kg de esterco de curral curtido, 200 g de superfosfato simples e 20 g de cloreto de potássio por metro linear. A adubação com micronutrientes é importante, recomenda-se 2 kg/ha de B, 2 kg/ha de Zn e 10 kg/ha de S.
Até a fase de florescimento, as adubações de cobertura são feitas com em intervalos de 30-45 dias até o final do ciclo. Normalmente utilizam-se 30 kg/ha de N e 30 kg/ha de K2O.
TRATOS CULTURAIS
Manter a área livre de plantas daninhas por meio de capinas. As hastes lenhosas da maioria das variedades de pimenta dispensam o uso de tutor. Fazer a adubação de manutenção, utilizando 20 g de sulfato de amônio em cobertura com cerca de 30 dias após o plantio.
PRAGAS E DOENÇAS
Os insetos e ácaros estão associados com o cultivo desde a sementeira até a colheita dos frutos. A maioria das espécies não causa dano econômico e algumas são consideradas benéficas, podendo ser predadores de outros insetos. A forma mais eficiente e econômica de prevenir os danos causados por
pragas e doenças é através do monitoramento da cultura Portanto é prudente consultar um técnico com experiência e conhecimento na área de controle de pragas e doenças.
COLHEITA E RENDIMENTO
A colheita é feita manualmente, de 100 a 120 dias após o plantio. O rendimento médio por ha varia de cultivar para outra. A malagueta produz 10 t/ha. A colheita no primeiro ano sempre é maior, muitos plantadores preferem renovar anualmente as suas culturas.
COMPOSIÇÃO
O valor nutricional da pimenta é relativamente alto, por constituir boas fontes de vitaminas, principalmente C e, em tipos ingeridos secos, vitamina A. Apresenta ainda cálcio, ferro, caroteno, tiamina, niacina, riboflavina e fibras
COMERCIALIZAÇÃO
O mercado para a industrialização da pimenta consiste, basicamente, na secagem, na conserva do fruto inteiro e na produção de molho. No processo de conserva do fruto inteiro, a pimenta é acondicionada em embalagens de vidro em solução com álcool, cachaça, vinagre, óleo de cozinha ou azeite. A variedade deve apresentar frutos com boa aparência, uniformidade no tamanho e na forma, polpa firme e boa conservação. Geralmente se comercializa em caixas de 12 kg. As pimentas menores são embaladas em garrafas, em conserva com vinagre, sal e óleos comestíveis. É muito comum a comercialização em feiras livres ou indústrias de conservas.

Abóbora
De alto valor nutritivo, a abóbora contém grande quantidade de vitamina A, indispensável à vista, conserva a saúde da pele e das mucosas, evita infecções e ainda auxilia o crescimento. Possui ainda Niacina, que faz parte das vitaminas do Complexo B, cuja função é evitar problemas de pele, do aparelho digestivo, do sistema nervoso e reumatismo. Tem, ainda, sais minerais como Cálcio e Fósforo, que participam da formação de ossos e dentes,construção muscular, coagulação do sangue e transmissão de impulsos nervosos. É indicada para pessoas de todas as idades por ser de fácil digestão. Laxativa e diurética, contém sementes tidas como potentes vermífugos, que agem principalmente contra a tênia (solitária). Para essa finalidade, as sementes devem ser utilizadas frescas, sem a película que as cobre, moídas e misturadas com açúcar. Elas são boas também contra náuseas em geral e vômitos de gestantes. A abóbora é indicada na recuperação de enfermidades agudas do aparelho digestivo, especialmente inflamações dos intestinos. Crua ou cozida, serve como cataplasma para ajudar na cura de ferimentos, picadas de insetos, queimaduras leves e furúnculos. E o purê de abóbora exerce função diurética nas inflamações dos rins. Na hora da compra, deve-se escolher abóboras de casca firme, sem rachaduras ou partes moles. Quando verde, deve ser conservada em lugar fresco e arejado. Quando madura é melhor deixá-la na geladeira onde pode durar de 3 a 4 meses.


A salsinha é rica em vitaminas A e C. Ela é ótima para aliviar dores no estômago e eliminar gases do estômago e intestino. Essa hortaliça atua nos distúrbios urinários por ser um diurético natural — que ajuda os vasos sangüíneos a eliminarem o excesso de líquido.
A salsa é também anticancerígena, devido à sua alta concentração de
antioxidantes. Ela deve sempre fazer parte das saladas porque atua como um desodorante interno.
O suco da salsa, quando aplicado em gotas, alivia a dor de ouvido. As folhas, em cataplasmas, são antiinflamatórias. E quando usada
em forma de tópicos, age como calmante das pálpebras e olhos, desodorante bucal e controlador da oleosidade da pele.

A cebolinha contém alto teor de Cálcio e Fósforo, que ajudam na formação de ossos e dentes. Possui ainda Niacina, que estimula o apetite, mantém a saúde da pele e promove o crescimento.
Ela cresce em tufos ocos, podendo facilmente ser cultivada em casa.
Na cozinha, costuma-se usar uma ou mais cebolinhas picadas. Elas podem ser misturadas a ovos mexidos, saladas, patês, sopas, molhos, risotos e em farofas, aos quais dá um sabor excelente.
Seu período de safra vai de novembro a abril, mas ela é encontrada a ano todo.

O Equipamento de Proteção Individual - EPI é todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado a proteção contra riscos capazes de ameaçar a sua segurança e a sua saúde.

O uso deste tipo de equipamento só deverá ser feito quando não for possível tomar medidas que permitam eliminar os riscos do ambiente em que se desenvolve a atividade, ou seja, quando as medidas de proteção coletiva não forem viáveis, eficientes e suficientes para a atenuação dos riscos e não oferecerem completa proteção contra os riscos de
acidentes do trabalho e/ou de doenças profissionais e do trabalho.

Os equipamentos de proteção coletiva - EPC são dispositivos utilizados no ambiente de trabalho com o objetivo de proteger os trabalhadores dos riscos inerentes aos processos.

Como o EPC não depende da vontade do trabalhador para atender suas finalidades, a preferência pela utilização deste é maior em relação à utilização do EPI, já que colabora no processo aumentando a produtividade e minimizando os efeitos e perdas em função da melhoria no ambiente de trabalho.

Portanto, o EPI será obrigatório somente se o EPC não atenuar os riscos completamente ou se oferecer proteção parcialmente.

Conforme dispõe a Norma Regulamentadora 6 -
NR-6, a empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e
c) para atender a situações de emergência.

Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT, ou a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes -
CIPA nas empresas desobrigadas de manter o SESMT, recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco existente em determinada atividade.

Os tipos de EPI´s utilizados podem variar dependendo do tipo de atividade ou de riscos que poderão ameaçar a segurança e a saúde do trabalhador e da parte do corpo que se pretende proteger, tais como:
Proteção auditiva: abafadores de ruídos ou protetores auriculares;
Proteção respiratória: máscaras e filtro;
Proteção visual e facial: óculos e viseiras;
Proteção da cabeça: capacetes;
Proteção de mãos e braços: luvas e mangotes;
Proteção de pernas e pés: sapatos, botas e botinas;
Proteção contra quedas: cintos de segurança e cinturões.
O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.

Dentre as atribuições exigidas pela NR-6, cabe ao empregador as seguintes obrigações:
adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade;
exigir seu uso;
fornecer ao trabalhador somente o equipamento aprovado pelo órgão, nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;
orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
substituir imediatamente o EPI, quando danificado ou extraviado;
responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e
comunicar o MTE qualquer irregularidade observada;
O empregado também terá que observar as seguintes obrigações:
utilizar o EPI apensas para a finalidade a que se destina;
responsabilizar-se pela guarda e conservação;
comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio ao uso; e
cumprir as determinações do empregador sob o uso pessoal;
Os Equipamentos de Proteção Individual além de essenciais à proteção do trabalhador, visando a manutenção de sua saúde física e proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou de doenças profissionais e do trabalho, podem também proporcionar a redução de custos ao empregador.

É o caso de empresas que desenvolvem atividades insalubres e que o nível de ruído, por exemplo, está acima dos limites de tolerância previstos na
NR-15. Neste caso, a empresa deveria pagar o adicional de insalubridade de acordo com o grau enquadrado, podendo ser de 10%, 20% ou 40%.

Com a utilização do EPI a empresa poderá eliminar ou neutralizar o nível do ruído, já que com a utilização adequada do equipamento, o dano que o ruído poderia causar à audição do empregado, será eliminado.

A eliminação do ruído ou a neutralização em nível abaixo do limite de tolerância isenta a empresa do pagamento do adicional, além de evitar quaisquer possibilidades futuras de pagamento de indenização de danos morais ou materiais em função da falta de utilização do EPI.



A rúcula , (Eruca sativa) , também conhecida como mostarda-persa, é uma verdura da mesma família que a mostarda, Brassicaceae. Adapta-se em clima fresco, nem quente e nem frio. Possui sabor muito forte, picante e amargo, originária do Mediterrâneo e da Ásia Ocidental. É muito utilizada na Itália; no Brasil é mais conhecida nos estados do Sul.
É utilizada como complemento de refeições devido ao seu forte sabor, capaz de eliminar o sabor de outros alimentos, e preparada crua, em saladas, ou refogada.
Com propriedade estimulante do apetite, é nutricionalmente rica em
proteínas, vitaminas A e C, e sais minerais, principalmente cálcio e ferro, contém ômega 3 e é pobre em calorias.

A couve é um vegetal muito rico em Cálcio, Fósforo e Ferro, minerais importantes à formação e manutenção de ossos e dentes e à integridade do sangue. Contém ainda vitamina A, indispensável à boa visão e à saúde da pele; e vitaminas do Complexo B, que tem por funções proteger a pele, evitar problemas do aparelho digestivo e do sistema nervoso.
Esta hortaliça é um ótimo remineralizante para o organismo, é laxante pela sua grande quantidade em fibras, e boa para a asma e bronquite. Além disso, a couve é muito boa para combater as enfermidades do fígado, como a icterícia e os cálculos biliares, assim como os cálculos renais, as hemorróidas, e as menstruações difíceis ou dolorosas.
Em suco, é um tônico excelente, muito recomendado às crianças em fase de desenvolvimento. O caldo da couve cozida é indicado nas enfermidades da pele.
A couve dissolve também os cálculos, combate a artrite, desinfeta o intestino, cura as úlceras gástricas e dá ótimo resultado no combate a vermes. Em caso de febre, aplica-se à cabeça do enfermo cataplasma refrescante de folha de couve, que serve, também, para tratar feridas inflamadas.
As folhas de couve cozidas ao vapor e aplicadas topicamente de hora em hora, em forma de cataplasma quente, são boas para combater a gota, a artrite, as dores reumáticas em geral, e as nevralgias. Também tiram a dor em casos de inflamação dos rins e do fígado.
Para uma boa compra é só verificar se as folhas estão bem verdes e sem marcas de picadas de insetos. Folhas amarelas indicam que a couve está velha.
A couve conserva-se em geladeira em boas condiçoes por uma semana, e seu período de safra é de agosto a fevereiro.

A alface é uma folha que tem quantidades razoáveis de vitamina A, Niacina, C e também os minerais Cálcio, Fósforo e Ferro.
A vitamina A é um elemento importante para o bom funcionamento dos órgãos da visão, conserva a saúde da pele e das mucosas; a vitamina Niacina evita problemas de pele, do aparelho digestivo e do sistema nervoso; e a vitamina C dá resistência aos vasos sanguíneos, evita a fragilidade dos ossos e má formação dos dentes, age contra infecções e ajuda a cicatrizar os ferimentos.
O Cálcio e o Fósforo participam da formação dos ossos e dentes, ajudam na coagulação do sangue e na construção muscular, e o Ferro contribui para a formação do sangue.
Entre as muitas propriedades a alface é também considerada como ótimo calmante e remédio contra insônia.
Em casos de inflamação e inchaços, faz-se aplicações tópicas de cataplasmas quentes de alface.
Para compra, deve-se dar preferência às de folhas limpas, de cor brilhante e sem marcas de picadas de insetos; e para conservação, convém retirar as folhas machucadas e murchas e guardá-la na geladeira, embrulhada em saco plástico, onde conserva-se por 5 a 7 dias.
Seu período de safra é de maio a novembro.

A cenoura é uma grande fonte de vitamina A, cujas necessidades diárias podem ser quase que totalmente supridas com apenas 100 gramas desse legume.
Essa vitamina contribui para o bom estado da vista, da pele e das mucosas. Além disso, a cenoura contém muitos sais minerais, como Fósforo, Cloro, Potássio, Cálcio e Sódio, necessários ao bom equilíbrio do organismo, e vitaminas do Complexo B, que ajudam a regular o sistema nervoso e a função do aparelho digestivo.
Crua, ralada e bem lavada, a cenoura limpa os dentes e desenvolve os músculos mastigadores; seu suco ou caldo concentrado de seu cozimento adicionado ao mel ou suco de limão é ótimo para curar bronquite; é indispensável para gestantes e lactantes, pois melhora e aumenta o volume sanguíneo que, consequentemente, aumenta e melhora a produção do leite.
A cenoura funciona como laxante, sendo que seu suco combate a prisão de ventre, favorece o bom funcionamento do fígado, purifica a bile, ajuda na cura da icterícia, além de ser um bom remédio para as enfermidades dos brônquios e pulmões.
A cenoura é um dos legumes que se conserva por longo tempo, e seu sabor, levemente adocicado, combina com inúmeros outros alimentos, podendo ser preparada sob forma de sopas, saladas, cremes, suflês ou doces.
Por ser tão nutritiva recomenda-se que seja ingerida pelo menos três vezes por semana.
Para compra deve-se escolher cenouras lisas, firmes, sem irregularidades ou rugas e cor uniforme (manchas verdes dão sabor forte e desagradável).
A cenoura quando conservada em geladeira pode permanecer em boas condições por 1 a 2 semanas e seu período de safra é de julho a janeiro.


Nome Científico: Ixora coccinea
Sinonímia: Ixora coccinea var intermedia
Nome Popular: Ixora, Ixora-coral
Família: Rubiaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Índias Orientais e Malásia
Ciclo de Vida: Perene
A ixora é um arbusto muito apreciado nas regiões de clima
quente. Seu aspecto é compacto e suas folhas têm uma textura de couro. A floração ocorre na primavera e verão, e apresenta inflorescências com numerosas flores de coloração amarela, vermelha, laranja ou cor-de-rosa. Pode ser cultivada isoladamente ou em maciços, sendo ótimas para esconder muros e muretas. Atrai polinizadores.
Deve ser cultivada sempre a pleno
sol, e não é muito exigente em fertilidade, sendo bastante rústica. Dispensa maiores manutenções, mas deve ser regada a intervalos regulares. Multiplica-se por estacas e não tolera geadas.
google_protectAndRun("ads_core.google_render_ad", google_handleError, google_render_ad);

Localização de canteiros

......· Se for plantar em canteiros, estes devem ser localizados em local de fácil acesso e que fique próximo a saída de água e galpões para guardar equipamentos etc.,
......· Não plantar em topografia superior a 20%. Sempre haverá melhor produção em terrenos planos ou com ligeira inclinação, pois facilita a conservação do solo e tratos culturais.
......· Escolha sempre espécie/variedade que mais se adapte ao clima e ao solo da região, para melhor sanidade e desenvolvimento.
......· Sempre que possível faça uso de quebra-ventos nativos ou adaptados a região, pois além de diminuir a incidência de ventos fortes e frios, é abrigo dos inimigos naturais de pragas, evita poeira e doenças, e dependendo da espécie, fornece néctar para abelhas.
......· Solo deverá ter boa drenagem e boa fertilidade natural e teor de matéria orgânica, e se necessário faça uma complementação, para que a planta esteja sempre nutrida e resistente a pragas e doenças.

Sobre
irrigação

......· Não deixar o solo secar ou ficar encharcado no início do desenvolvimento da planta.
......· Não irrigar nas horas mais quente do dia.
......· Observe se as folhas das plantas ficam murchas ou caídas, mesmo com irrigação adequada, o que pode ser indício de espécie não adaptada ao local.
......· Para plantas sensíveis a doenças, não irrigue por aspersão.
......· Para economizar água coloque cobertura morta com palha de arroz, serragem.
......· Terra nos canteiros deve estar sempre bem solta e não muito argilosa.


Controle de pragas e doenças

......· Plantar espécies ou variedades resistentes e adaptadas ao local e a época.
......· Respeitar os espaçamentos e época recomendados para cada espécie/variedade.
......· Quando realizar capina ou qualquer outro tipo de trato cultural, procure não danificar as plantas, já que um ferimento é a porta de entrada de patógenos.
......· Comece o trabalho sempre pelas sadias e termine o trato nas plantas doentes, para que não haja infecção.
......· Desinfeccione toda hora o material de colheita ou poda.
......· Evitar a monocultura, procurando plantar na mesma área espécies de forma e famílias diferentes.
......· Manter sempre o solo em boas condições.
......· Evitar o uso de produtos químicos, sem a devida orientação técnica.
......· Ao notar uma planta doente retire a parte infectada (folha, ramo etc.) Ou até mesmo a planta inteira e queime-a, para que não haja contaminação, após isso isole o local e plante outra espécie de família diferente.
......· Nunca deixe seu canteiro excessivamente irrigado, pois alta umidade e temperaturas altas, tornam o ambiente mais propício ao ataque de doenças.
......· Procure ter o maior número de espécies diferentes e sempre realizar rotação de culturas, evitando plantar em dois anos consecutivos uma mesma planta ou da mesma família, pois absorvem o mesmo nutriente do solo e a planta fica fraca e vulnerável a pragas e doenças, além de se ter no canteiro patógenos que sobrevivem no solo de uma ano para o outro.
......· Contra certas pragas plante em volta do canteiro por exemplo, cravo de defunto ou tagetes que mantêm os pulgões longe, hortelã que afugenta as formigas, e arruda contra lesmas.
......· Faça também todo ano tratamento de inverno (aplicação de caldas), para prevenir contra doenças e pragas, além de preparar a planta para a brotação, florescimento e frutificação.
......· Adquirir sempre mudas sadias.
......· Ao utilizar uma planta como matriz de mudas, observe se ela está isenta de doenças e pragas e com ótimo vigor, ou seja saudável.


O solo
.
......· Solos mais escuros são geralmente mais férteis, retém mais água mas sofrem mais com doenças e compactação.
......· Solos mais claros são geralmente mais ácidos.
......· Poça com água mais turva pode indicar solo mais ácido.
......· Plantas como samambaia, tiririca, sapé, carrapicho-de-carneiro e capim-rabo-de-burro podem indicar solos mais ácidos.
......· Solo com pouca variedade de plantas e principalmente do tipo capim ou grama espontânea indicam solo menos fértil;
......· Solo com plantas de folha larga, maior diversidade de planta e espécies com raízes mais flexíveis indicam solo mais fértil.


Como cuidar das Orquídeas
.
......Estas orquídeas florescem o ano todo, necessitando de regas com freqüência e de cuidados especiais.......Deve-se diminuir a freqüência das regas , nos dias mais frios do ano e nas primeiras semanas de floração, tomando cuidado para não encharcar as raízes, pois podem apodrecer.......Evite que haja ressecamento prolongado do substrato. Relembramos que o ressecamento é preferível à umidade excessiva.......Esta espécie de orquídeas gosta de sombra, não tolera o sol do meio dia, mas necessita do sol das primeiras horas da manhã. O sol das quatro horas pode ser também uma excelente opção.......O vaso mais adequado para ser usado é o do tipo poroso de barro, largo,alto, com uma espessa camada de cacos limpos no fundo.......O escoamento da água deve ser garantido e também utilize um composto fértil .......Você mesmo pode fazer o composto:......Use uma parte de xaxim marrom picado, duas de terra vegetal,uma de terra de campo alto, com gramíneas ou argamassa de moro velho, acompanhada de barro. Você terá um ótimo composto, fértil e poderoso.
.

Cuidados com suas plantas
.
......· Elimine os piolhos das roseiras pulverizando as plantas atacadas pela praga , com água em que se dissolveu tabaco.
......· a borra de café serve para adubar as plantas.
......· as moscas deixarão as plantas em paz se plantarmos alguns galinhos de hortelã nos vasos, elas não suportam o cheiro.
......· a água que ferve os ovos e a água que se desprende do peixe congelado, são ótimos adubos para as plantas pois contem sais minerais
......· deixe suas plantas em cima de tijolos molhados. as plantas absorvem naturalmente a água de que necessitam.
......· para deixar as folhas grandes lustrosas, é só passar um pano com uma mistura de leite e água em partes iguais.
......· se quiser afastar lesmas das suas plantas, coloque rodelas de batatas ou um recipiente pequeno com cerveja.
......· Evite adquirir sementes de pacotes abertos e se for comprar grandes quantidades, solicite informações sobre como garantir a germinação, isto é, processos para quebrar dormência e profundidade de semeadura; pois no pacote não é obrigatório constar estes dados.


Como preparar a terra

......É bom preparar o canteiro com 8 dias de antecedência. Cavoque bem a terra até uma profundidade de 30 a 40 cm e misture 10 a 15 kg de esterco curtido de gado ou cavalo por m2. Complete a adubação com 100 a 200 g de farinha de osso por m2. Não encontrando esterco curtido de gado ou cavalo use terra vegetal na proporção de 1:3, ou humus de minhoca 2 a 5 kg por m2.
......· NÃO UTILIZE NO PLANTIO ESTERCO DE QUALQUER TIPO , ADUBOS QUÍMICOS, SALITRE OU PÓS CALCÁREOS.
......· ENQUANTO A TERRA DESCANSA DÊ COMBATE ÁS FORMIGAS USANDO ISCAS DE MIREX OU OUTRO PRODUTO SIMILAR.
......· NA APLICAÇÃO , SIGA AS INSTRUÇÕES DO FABRICANTE.
......· ESTE PREPARO É PRÓPRIO PARA PLANTAR EM CANTEIROS, ROSAS, BULBOS E MUDAS DE PLANTAS DIVERSAS.

.
Cuidado com as mudas

......Conserve as mudas na sombra até a hora do plantio e plante-as o mais rapido possível. no terreno preparado abra covas distantes umas das outras de acordo com as indicações.
......DISTANCIA DE PLANTIO
· rosa flor grande e sempre floridas :50 cm
· mini rosas 30 a 50 cm
· rosas arbustos 100cm
· rosas cerca viva 70 a 100 cm
· rosas biscuit 30 cm
· rosas trepadeiras 100 a 200 cm
· rosas rasteiras 30 a 50 cm
· acácia mimosa 5 cm
· agapanthus, hemerocallis e amaryllis 25 cm
· angélica, caladium e gérbera 20 cm
· crinum e cana da India 30 cm
· gloriosa,Hedychium 50 cm
· heliconia, Alínia , Strelitzia 100 cm
· moranguerio 20 cm
· amoreira sarça 30 cm
· aspagos 40cm


Erva Daninha
.
......Erva-daninha é aquela plantinha que cresce onde você normalmente não deseja tê-la. São elas que sempre competem pela luz, pela água e todos os nutrientes que há no solo, criando um campo à sua volta, bastante propício ao aparecimento de doenças e pragas.
MÉTODOS PARA CONTROLE
· Em grupos de plantas que vivem muito juntas, o melhor a fazer para controlar o crescimento das ervas-daninhas é realmente, arrancá-las com as mãos. Melhor não correr o risco de arrancar as que estão ao seu redor.
· As plantas anuais são aquelas que completam o seu ciclo de vida dentro de uma mesma temporada de crescimento e, não é difícil que atravessem mais de um ciclo em uma mesma tempora. Também se caracterizam pela produção de sementes, de modo que as sementes das ervas-daninhas que estão no solo, conseguem multiplicar-se continuamente, tornando-se difícil combatê-las. Para as ervas-daninhas anuais, o melhor a fazer é retirá-la com a ajuda de uma pá, preferencialmente, quando a temperatura externa estiver um pouco mais fria, enterrando-as a seguir em pequenos sulcos, juntamente com adubo orgânico.
· Lembre-se: mantenha sempre as folhas das plantas afastadas do solo.
· No caso de áreas maiores, é aconselhável o uso de polietileno negro para evitar as ervas-daninhas e conservar o solo sempre quente e úmido.


Cultive Temperos em Casa

......Temperos e ervas podem ser cultivados em casa com facilidade, mesmo para quem não dispõe de muito espaço. Os canteiros de ervas, além de fornecer condimentos a quem os cultiva, também perfumam o ambiente com seus aromas exóticos.
......Em áreas reduzidas, as ervas podem ser plantadas em canteiros de até mesmo 30 cm de largura, desde que o local seja bem iluminado, apresente boas condições de irrigação e tenha solo de boa qualidade, de preferência adubado com húmus de minhoca. As regas devem ser realizadas de manhã ou no fim da tarde, evitando-se horários muito quentes e de sol muito forte.
......As primeiras horas da manhã também são as mais indicadas para a colheita, pois assim é preservado o frescor das plantas. Após colhidas, as ervas podem ser estocadas secas ou congeladas. Para a secagem, coloque pequenos macinhos em um saco de papel e guarde-os durante duas semanas, tempo necessário para que fiquem prontos para o uso. Já o congelamento deve ser feito logo após a colheita, em recipientes próprios para isso.
......Várias são as espécies de boa adaptação em canteiros. As principais são o alecrim, o manjericão, o estragão, a camomila, a capuchinha, a cebolinha, a erva cidreira, o hortelã, a menta, o orégano, a pimenta dedo-de-moça, o poejo, a salsinha e a sálvia. A seguir, dicas de plantio e informações sobre algumas delas:
......· Coentro (Coriandum sativum) - Como condimento, é usado em frutos do mar. As sementes aromatizam marinados e vinagres e são usadas em licores. Tem efeito medicinal contra má digestão, gases, cólicas abdominais e enjôos.
Semeia-se na primavera e colhe-se a partir de 60 dias após o plantio. As sementes são colhidas no fim do verão. Atinge 70cm a um metro de altura.
......· Estragão (Artemísia dracunculus) - Como condimento: usado em pepinos e cebolinhas em conservas, vinagres, aves e peixes frios e molhos. Efeito medicinal contra cólicas menstruais.
Cultivada em locais ensolarados e solos férteis e drenados. Multiplica-se por mudas de sementes ou pedaços de raiz. Alcança até 60cm de altura.
......· Louro (Laurus nobilis) - Como condimento, usado no feijão, em peixes e carnes fritas e em marinadas ou molhos. Uso medicinal em casos de inapetência, flatulência, fraqueza orgânica, má digestão, nevralgia e fraqueza neuromuscular. As folhas secas tem sabor mais acentuado do que as frescas.
Monte um Jardim dentro de Casa
Ter um belo jardim não é privilégio apenas de quem mora em casas térreas ou possui um grande terreno para cultivar. O contato com a natureza também é possível em pequenos espaços de prédios comerciais ou apartamentos, por exemplo, através dos jardins internos. Manter plantas em ambientes fechados é uma forma de trazer beleza e tranqüilidade ao ambiente e de aliviar a tensão trazida pelo cotidiano agitado das grandes cidades.
......Porém, no momento de planejar um jardim interno, não se pode esquecer de levar em conta todas as condições de iluminação, clima, temperatura, luminosidade do ambiente e condições do solo. O ideal é sempre consultar um paisagista, pois a formação desse profissional inclui conhecimentos de fisiologia, botânica e arquitetura e ele poderá analisar o espaço a ser plantado mais adequadamente. Plantas de porte médio, por exemplo, não podem ser colocadas em lugares de muito movimento ou impedindo a visualização de uma sacada - a não ser que o morador queira criar uma barreira natural. Também deve ser considerado o projeto arquitetônico da casa, para que o jardim valorize o conjunto ao invés de agredi-lo.
......A melhor opção para quem quer criar um jardim dentro de seu apartamento sem ter muito trabalho são mesmo os vasos, ideais para cantos de leitura, reflexão e relaxamento.Os melhores são os vasos de pequeno e médio porte, que são fáceis de deslocar e manusear na hora de cuidar das plantas. Prestando atenção aos detalhes de adaptação de cada planta aos diferentes ambientes (luminosidade, tempo de exposição ao sol, calor, etc.), a variedade de espécies que podem ser plantadas é muito grande. Depois, é só não se esquecer dos cuidados periódicos para que seu pequeno jardim fique sempre bonito


Instalações e Fases de Criação das Aves
O sistema alternativo de criação de galinhas caipiras preconiza a construção de instalações simples e funcionais, a partir dos recursos naturais disponíveis nas propriedades dos agricultores, tais como madeira redonda, estacas, palha de babaçu, etc. (Figura 10). O principal objetivo dessa instalação é oferecer um ambiente higiênico e protegido, que não permita a entrada de predadores e que ajude a amenizar os impactos de variações extremas de temperatura e umidade, além de assegurar o acesso das aves ao alimento e à água.
Figura 10. Instalações recomendadas para o sistema alternativo de criação de galinhas caipiras.
Tais instalações consistem em um galinheiro com área útil de 32,0 m2 e divisões internas destinadas a cada fase de criação das aves: reprodução (postura e incubação), cria, recria e terminação (Figura 11). A área do galinheiro deve ser dimensionada de modo a proporcionar boa ventilação, luminosidade, drenagem, facilidade de acesso e disponibilidade de água. O piso deve ser revestido com uma camada de palha (cama) de 5 a 8 cm de espessura, distribuída de forma homogênea, podendo-se utilizar vários materiais como maravalha ou serragem, palha, sabugo de milho triturado ou casca de cereais (arroz). A remoção e substituição da cama, bem como, a desinfecção do aviário com cal virgem devem ser periódicas.
Figura 11. Planta baixa das instalações para o sistema alternativo de criação de galinhas caipiras.
Com exceção da área destinada à incubação e cria, as demais divisões internas devem permitir o acesso a piquetes de pastejo, com dimensões variáveis, capazes de atender às necessidades das aves e de abrigar todo o plantel de cada fase de criação (Figura 12). Os piquetes devem ser cercados de material semelhante ao utilizado no galinheiro e que seja capaz de evitar a entrada de predadores.Figura 12. Esquema da disposição das áreas de pastejo do sistema alternativo de criação de galinhas caipiras.
A fase de reprodução se caracteriza por apresentar uma relação macho/fêmea de 1:12, cujas aves devem possuir idade entre 6 e 24 meses. O peso vivo estabelecido para os machos deve ser de 2,0 a 3,5 kg, enquanto que, para as fêmeas, de 1,6 a 2,5 kg. A substituição dos reprodutores deve ser semestral, tendo em vista que, também, a cada semestre, ocorrerá a reposição das matrizes, que são oriundas do mesmo plantel e, portanto, filhas do reprodutor em serviço.
Nessa fase de criação, a instalação deve ter subdivisões destinadas à postura e à incubação. Esse artifício permite um maior controle sobre a postura, evita perdas com a quebra de ovos, proporcionando-lhes maior higiene e manutenção de sua viabilidade.
Na subdivisão de postura, as aves permanecem em regime semi-aberto, na qual a área coberta é de 3,75 m2, equipada com 2 a 4 ninhos de 0,35 m x 0,35 m, 1 bebedouro de pressão e 1 comedouro em forma de calha. O enchimento dos ninhos deve ser feito com o mesmo material utilizado na cama do aviário. A área de pastejo destinada a essa fase é de 40,0 m2, onde as aves complementam sua alimentação. A fase de postura dura aproximadamente 15 dias, ao longo da qual o número de ovos por matriz varia de 10 a 14. Por sua vez, na subdivisão de incubação, as aves que estiverem incubando seus ovos (chocando) permanecem em regime fechado, em uma área de 2,25 m2, equipada com 3 a 4 ninhos de 0,35m X 0,35 m (Figura 13), 1 bebedouro de pressão e 1 comedouro em forma de calha. O período de incubação dura 21 dias, após o qual, as matrizes devem retornar imediatamente para a divisão de postura onde, após 11 dias de descanso, iniciarão um novo ciclo de postura.Figura 13. Área destinada à postura, no sistema alternativo de criação de galinhas caipiras.
No sistema de incubação natural, em que a própria galinha é quem choca os ovos, um ciclo reprodutivo dura 47 dias. O número de ovos a ser chocado por cada matriz pode variar de 12 a 15, de acordo com o tamanho da mesma. Entretanto, é possível se utilizar chocadeiras elétricas as quais, embora representem um custo adicional ao sistema de produção, podem ser adquiridas de forma coletiva. Seu maior benefício, porém, consiste na redução do ciclo reprodutivo das matrizes para 26 dias, visto que, após a fase de postura, as mesmas entram diretamente no período de descanso.Tal fato resulta em um aumento do número de ciclos anuais por matriz, passando de 7 para 13.
Na fase de cria, os pintos permanecem desde o seu nascimento até os 30 dias de idade, em uma área coberta de 2,25 m2, equipada com 1 comedouro tipo bandeja e 1 bebedouro de pressão. Essa divisão dá acesso a um solário de 2,0 m2. Torna-se imprescindível nesta fase a proteção térmica dos pintos, além do fornecimento de água e alimento. Nesta fase, também, se dá início aos procedimentos para imunização do plantel.
A fase de recria inicia-se na quarta semana (aos 31 dias de idade dos pintos) e se estende até os 60 dias de idade, com os pintos permanecendo em regime semi-aberto, em uma área coberta de 3,75 m2, equipada com 2 bebedouros de pressão e 2 comedouros em forma de calha. Nessa fase, embora a fonte principal de alimento seja a ração devidamente balanceada, a alimentação das aves pode ser complementada mediante uso de um piquete de pastejo com dimensão de 20,0 m2. O reforço na imunização do plantel torna-se muito importante.
A fase de terminação inicia-se aos 61 dias e estende-se até os 120 dias de idade, quando as aves apresentam peso vivo de aproximadamente 1,8 kg, estando prontas para o abate. A área coberta destinada a essa fase é de 20,0 m2, equipada com poleiros, 4 bebedouros de pressão e 4 comedouros em forma de calha (Figura 14). Nesta fase, as aves têm acesso a um piquete de pastejo de 1.800,0 m2, o qual pode conter gramíneas como a Brachiaria humidicola, além de fruteiras como goiabeira, cajueiro e mangueira, que servirão como uma importante fonte de alimento, em complementação à ração fornecida.


Sistema de cama sobreposta permite redução de até 40% nos custos
Redenção da Serra
Já se foi o tempo em que a criação de porcos era, inevitavelmente, associada à sujeira, mau cheiro e poluição do meio ambiente. Pelo menos na Granja Paineiras, em Redenção da Serra, uma das poucas -- cerca de cinco no Estado de São Paulo -- no país a adotar a cama sobreposta, no manejo dos animais."Em cada ciclo, que dura 140 dias, entre o nascimento e o abate, lidamos com cerca de 1,100 animais de corte, mais 124 matrizes. Imagine o transtorno que isso causaria num sistema convencional?", pergunta o engenheiro civil e do meio ambiente, José Carlos de Assis, um dos sócios da granja -- o outro é o advogado Kleber de Camargo e Castro -- e responsável pela parte técnica e operacional do negócio.
João Carlos de Faria/VP

O sistema de cama sobreposta é simples, porque consiste apenas em forrar as pocilgas com pó de serra, que absorve a urina dos animais, deixando pouca água residuária e agregando valor ao resíduo sólido, que depois de oito meses de uso se transforma em adubo orgânico, com alto teor de nitrogênio, conforme laudo feito no laboratório de solos da Universidade de Taubaté."Essa já é uma exigência na Europa há cerca de dois anos", afirma Assis. As vantagens da cama sobreposta, segundo ele, são, além da baixa geração de água, a redução do estresse nos animais, o aumento da temperatura ambiente. A água também pode ser reaproveitada, pois passa por um tratamento que permite a sua reutilização para lavar outras áreas da propriedade e para irrigação."E a água é um bem precioso", lembra Assis, que economiza água, adotando esse sistema, pois além de não precisar fazer a lavagem diária da granja, como ocorre no sistema convencional, ele está livre também do tratamento rigoroso que teria que dispensar aos resíduos. Hoje o tratamento do pouco que resta da água é feito com dois filtros de areia e um tanque de decomposição.
Leia mais sobre este assunto neste site


Muitas pessoas acreditam que um bom composto é difícil de ser feito ou exige um grande espaço para ser produzido; outras acreditam que é sujo e atrai animais indesejáveis. Se for bem feito, nada disto será verdadeiro. Um composto pode ser produzido com pouco esforço e custos mínimos, trazendo grandes benefícios para o solo e as plantas. Mesmo em um pequeno quintal ou varanda, é possível preparar o composto e, desta forma, reduzir a produção de resíduos inclusive nas cidades. Por exemplo, com restos das podas de parques e jardins se produz um excelente composto para ser utilizado em hortas, na produção de mudas, ou para ser comercializado como adubo para plantas ornamentais. Desta forma, são obtidos dois ganhos ao mesmo tempo: com a produção do composto propriamente dita e um benefício indireto que é a redução de gastos de transporte e destinação do lixo orgânico produzido pela comunidade local.
Outro engano muito comum é mandar para a lata do lixo partes dos alimentos que poderiam ir para o prato: folhas de muitas hortaliças (como as da cenoura e da beterraba), talos, cascas e sementes são ricas fontes de fibra e de vitaminas e minerais fundamentais para o bom funcionamento do organismo. O que comprova que a melhoria da saúde tanto de famílias ricas ou pobres pode ser conseguida como medidas simples como o reaproveitamento integral de alimentos, e o desenvolvimento de bons hábitos de vida e nutrição.


Todos os restos de alimentos, estercos animais, aparas de grama, folhas, galhos, restos de culturas agrícolas, enfim, todo o material de origem animal ou vegetal pode entrar na produção do composto.
Contudo, existem alguns materiais que não devem ser usados na compostagem, que são:
madeira tratada com pesticidas contra cupins ou envernizadas.
vidro, metal, óleo, tinta, couro, plástico e papel, que além de não serem facilmente degradados pelos microorganismos, podem ser transformados através da reciclagem industrial ou serem reaproveitados em peças de artesanato.
A fabricação do composto imita este processo natural, porém com resultado mais rápido e controlado. A seguir, serão descritos os materiais e as etapas para a elaboração das pilhas de composto numa propriedade rural.
Materiais para fazer o composto
Esterco de animais.
Qualquer tipo de plantas, pastos, ervas, cascas, folhas verdes e secas
Palhas
Todas as sobras de cozinha que sejam de origem animal ou vegetal: sobras de comida, cascas de ovo, entre outros.
Qualquer substância que seja parte de animais ou plantas: pêlos, lãs, couros, algas.
Observação: Quanto mais variados e mais picados (fragmentados) os componentes usados, melhor será a qualidade do composto e mais rápido o término do processo de compostagem.
Modo de preparo das pilhas de composto
Escolha do local: deve-se considerar a facilidade de acesso, a disponibilidade de água para molhar as pilhas, o solo deve possuir boa drenagem. Também é desejável montar as pilhas em locais sombreados e protegidos de ventos intensos, para evitar ressecamento.
Iniciar a construção da pilha colocando uma camada de material vegetal seco de aproximadamente 15 a 20 centímetros, com folhas, palhadas, troncos ou galhos picados, para que absorva o excesso de água e permita a circulação de ar.
Terminada a primeira camada, deve-se regá-la com água, evitando encharcamento e, a cada camada montada, deve-se umedecê-la para uma distribuição mais uniforme da água por toda a pilha.
Na segunda camada, deve-se colocar restos de verduras, grama e esterco. Se o esterco for de boi, pode-se colocar 5 centímetros e, se for de galinha, mais concentrado em nitrogênio, um pouco menos.
Novamente, deposita-se uma camada de 15 a 20 cm com material vegetal seco, seguida por outra camada de esterco e assim sucessivamente até que a pilha atinja a altura aproximada de 1,5 metros. A pilha deve Ter a parte superior quase plana para evitar a perda de calor e umidade, tomando-se o cuidado para evitar a formação de "poços de acumulação" das águas das chuvas.
Vale lembrar que durante a compostagem existe toda uma sequência de
microorganismos que decompõem a matéria orgânica, até surgir o produto final, o húmus maduro. Todo este processo acontece em etapas, nas quais fungos, bactérias, protozoários, minhocas, besouros, lacraias, formigas e aranhas decompõem as fibras vegetais e tornam os nutrientes presentes na matéria orgânica disponíveis para as plantas.



Da cana-de-açúcar pode-se aproveitar praticamente tudo, pois os subprodutos e resíduos podem ser utilizados na alimentação humana e animal, na fertilização de solos e na co-geração de energia. Dentre os subprodutos e resíduos, destacam-se:
Bagaço: resíduo fibroso da extração do caldo pelas moendas. A quantidade produzida depende do teor de fibra da cana processada, apresentando, em média, 46% de fibra e 50% de umidade, resultando, aproximadamente, em 280 quilos de bagaço por tonelada de cana processada. Pela proporção em que é produzido e devido à sua composição, o bagaço (Figura 1) constitui-se em um dos mais importantes subprodutos para a indústria sucroalcooleira. Suas principais aplicações são: combustível para caldeira, produção de celulose e na alimentação de gado confinado.

Fig. 2. Depósito de bagaço para co-geração de energia elétrica. Foto: Raffaella Rossetto.

Torta de filtro: resíduo da filtração mecânica do lodo na fabricação do açúcar e também na do álcool direto, quando o caldo é submetido ao tratamento de clarificação. A torta de filtro (Figura 2) é produzida na proporção de 20 a 40 quilos por tonelada de cana, apresentando, em média, 75% de umidade e é utilizada como fertilizante, rica fonte de fósforo.

Fig. 2. Torta de filtro. Foto: Raffaella Rossetto.
Melaço (ou mel final): constitui-se no principal subproduto da indústria do açúcar, sendo produzido na proporção de 40 a 60 quilos por tonelada de cana processada. No Brasil, devido ao elevado teor de açúcares totais e demais componentes, o melaço é utilizado, principalmente, na fabricação de álcool etílico, sendo aproveitado, também, em outros processos biotecnológicos como matéria-prima para a produção de proteína, rações, levedura prensada para panificação, antibióticos, entre outros.
Vinhaça: resíduo da destilação do vinho. Sua produção é, normalmente, relacionada à de álcool, variando na proporção de 12 a 18 litros de vinhaça por litro de álcool, dependendo da natureza da matéria-prima processada. Suas principais aplicações são para a alimentação de animais, produção de proteínas (biomassa), produção de metano e fertilização de solos, sendo esta última a mais utilizada.
Óleo fúsel: constituído de álcoois (álcool etílico e superiores), furfural, aldeídos, ácidos graxos etc. O óleo fúsel é produzido na proporção de 0,05 a 0,2 litros para 100 litros de álcool, apresentando uma composição variável em função da natureza e qualidade da matéria-prima, bem como da qualidade do álcool produzido. É matéria-prima para processamento de refinação, de onde se extraem álcoois com diversos graus de pureza e para obtenção de outras substâncias químicas, como, por exemplo, solventes.
Álcool bruto: constituído por uma mistura impura de água e álcool. O álcool bruto é produzido na proporção de um a cinco litros por 100 litros de álcool, em função da natureza da matéria-prima, da qualidade do álcool a ser produzido e das condições operacionais do aparelho de destilação. O álcool bruto encontra aplicação na produção de álcoois extra-fino e neutro, sendo também empregado como combustível.
Levedura seca: obtida da secagem de uma parte do leite de levedura sangrado no processo de condução da fermentação. A levedura seca, que é produzida na proporção de 2,5 quilos para 100 litros de álcool, possui em sua composição 35% de proteína e alto teor de vitaminas do complexo B, encontrando aplicação especialmente na composição de rações animais.

Húmus ou humo é a matéria orgânica depositada no solo, resultante da decomposição de animais e plantas mortas, ou de seus subprodutos[1].
O processo de formação do húmus é chamado humificação e pode ser
natural, quando produzido espontâneamente por bactérias e fungos do solo (os organismos decompositores), ou artificial, quando o homem induz a produção de húmus, adicionando produtos químicos e água a um solo pouco produtivo. Vários agentes externos como a humidade e a temperatura contribuem para a humificação.
Na formação do húmus há liberação de diversos
nutrientes, mas é de especial consideração a liberação de nitrogênio.
A
compostagem é uma forma de "fabricar" húmus para utilizar como composto, ou seja, fertilizante orgânico na agricultura.
A vermicompostagem é o uso da
minhoca na produção de húmus, decompondo resíduos e dejetos de animais e também o lixo urbano (orgânico), colaborando com a melhoria dos solos, sequestrando carbono e eliminando cheiros desagradáveis. A vermicompostagem é um processo bastante difundido, em especial entre moradores de áreas rurais, visto a minhoca ser uma verdadeira máquina de limpeza dos resíduos. Quando colocada a quantidade correta de minhocas (ao redor de 5.000 unidades por metro quadrado) em 30 a 35 dias (na compostagem normal leva de 100 a 300 dias), pode transformar 2,5 toneladas de resíduos orgânicos em humus, em um canteiro de 10x0,80x0,40m. A minhoca come os resíduos, e seu excremento possui ao redor de 2 milhões de bactérias por grama, enriquecendo o solo deixando disponível as plantas praticamente todo o complexo mineral (cinco vezes e meia mais nitrogénio, duas vezes mais cálcio, duas vezes e meia mais magnésio, sete vezes mais fósforo e onze vezes mais potássio que o solo ou o resíduo que se alimentou
A Agricultura de Precisão tende a deixar de ser um tema complicado e misterioso para ser uma necessidade do profissional para poder interagir com os seus pares. Mais do que isso, passa a ser uma requisição do cliente, que deseja incorporar técnicas de Agricultura de Precisão no seu empreendimento. O domínio das ferramentas envolvidas requer certa dedicação, mas oferece ao profissional um novo horizonte que lhe permite agregar técnicas gerenciais inovadoras e incorpora um novo valor ao seu conhecimento e aos serviços que presta. A ESALQ/USP tem se destacado na pesquisa, ensino e extensão nessa área e esse curso é mais uma das ações que visam difundir o tema, tratando-o de uma forma técnica e abrangente, porém sem lhe conferir complexidade desnecessária para os usuários















quarta-feira, 23 de junho de 2010


A agricultura sustentável prossegue três objetivos principais: a conservação do meio ambiente, unidades agrícolas lucrativas, e a criação de comunidades agrícolas prósperas. Estes objetivos têm sido definidos de acordo com diversas filosofias, práticas e políticas, tanto sob o ponto de vista do agricultor como do consumidor.
Refere-se, portanto, à capacidade que uma determinada unidade agrícola (ou, numa perspectiva global, o próprio planeta) tem de continuar a produzir, numa sucessão sem fim, com um mínimo de aquisições do exterior. As plantas cultivadas dependem dos
sais minerais presentes no solo, na água, no ar e na luz do sol como recursos para produzir o seu próprio alimento, através da fotossíntese. Esse alimento (o amido, e não só) é também a base da alimentação humana. Quando é feita a colheita, o agricultor está a recolher aquilo que foi permitido à planta produzir com os recursos que tinha à sua disposição. Recursos esses que têm de ser repostos para que o ciclo de produção continue. Caso contrário, existe a sua exaustão e a terra torna-se estéril. Ainda que a luz do sol, o ar e a chuva estejam, praticamente, disponíveis na maior parte das localizações geográficas do planeta, os nutrientes presentes no solo são facilmente exauríveis. Resíduos das plantas cultivadas, o azoto fixado por bactérias que vivem em simbiose na raiz de algumas leguminosas, ou o estrume dos animais criados nas unidades agrícolas consideradas são alguns dos meios possíveis para repor os sais minerais necessários ao desenvolvimento de novas colheitas. O próprio trabalho agrícola, executado pelo ser humano, de forma autónoma ou com a ajuda da tração animal deve ser contabilizado nesta perspectiva de "reciclagem" energética, já que se pode supor que estes se podem alimentar exclusivamente do que é produzido na unidade agrícola. A aquisição de produtos ou serviços exteriores à unidade agrícola, como fertilizantes para as plantas ou combustível fóssil para máquinas reduz a sustentabilidade, já que torna a comunidade dependente de recursos não-renováveis e pode incorrer em externalidade negativa. Quanto maior for a autonomia da unidade agrícola, ao não necessitar de aquisições exteriores no sentido de manter os mesmos níveis de produção, maior será o nível de sustentabilidade.